Como muitos parques estaduais na costa do Oregon, a entrada é paga. Entre as várias opções de trilhas, optamos pela Indian Beach Trail, que nos levou a praia com o mesmo nome.
Logo no início da trilha já foi possível observar as praias do parque. Ao fundo um promontório.
E o primeiro contato com um Douglas Fir.
Após uns 10 min. de caminhada , a vista da Indian Beach.
Como muitos parques estaduais de Oregon, a área foi doada por algumas famílias na década de 30.
Chegada a praia. Primeiro contato com a madeira e os seixos arredondados.A madeira vem do topo da falésia. É uma zona de grande erosão costeira. Eventualmente pode ter sido transportada pela maré de praias vizinhas em períodos de tempestade.
Já os seixos provêem da breccia vulcânica que é a rocha da falésia. Toda a costa do Oregon é dominada por derrames basálticos e eventos associados. Nesse caso, o contato do basalto de temperaturas altíssimas e de vidro vulcânico com a água do mar deu origem a essa breccia. Os seixos são o que sobrou desse material intemperizado por mais de 14 milhões de anos. Durante esse período, a água do mar alterou o vidro vulcânico dando origem a Palagonita, que foi erodida. A partir daí o ataque da água pela ação das ondas aos seixos deu-ser primeiramente pelas arestas. O resultado foram essas formas arredondadas e ovaladas. Um "penny" serve de escala.
Durante o inverno, a ação das ondas e tempestades se intensifica, erodindo uma parte da areia que existia em toda a face da praia. Perto da falésia, ficam os seixos.
Grandes blocos e stacks por toda a praia. Praia disspativa, de areia fina a muito fina.
Não é uma rocha. É madeira, juro.
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